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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Aspectos construtivos e mecânicos das caixas

Chegado a este ponto, depois de ver que uma caixa depende de tantos parâmetros, você deve estar se perguntando qual a implicação do tipo de material e métodos de construção no resultado final da caixa.
Se recapitularmos a finalidade da caixa acústica, veremos que a função de isolar as ondas sonoras em seu interior só pode ser cumprida se as paredes forem suficientemente rígidas para que não vibrem junto com o alto falante. Senão seria como admitir que o alto falante não é o único gerador de som da caixa. As paredes da caixa não podem apresentar vibrações e devem isolar todas as ondas sonoras que possam prejudicar o resultado final.
Mesmo tomando todos os cuidados, não existe um material tão rígido que não vibre. Este efeito produz um som reverberante muito desagradável, como quando alguém fala com a cabeça dentro de um balde. É razoável imaginar que a vibração aconteça pois, dissemos que as ondas da parte de trás do falante são aprisionadas pela caixa. Estas ondas possuem certa energia que é transferida às paredes da caixa quando as tocam. Para evitar este efeito existe a necessidade de absorver esta energia antes que se transforme em vibração ou que amorteça as paredes para que cessem logo de vibrar. Faz-se isso adicionando material de alta densidade, pesados, internamente à caixa como, borrachas densas, como aquelas usadas para forrar bancada de oficinas ou camadas vigorosas de betumem (piche ou manta asfática). Uma caixa bem amortecida deve apresentar um som seco e sem sustentação quando você der "soquinhos" em suas paredes.
Portanto podemos perceber que uma caixa acústica deve possuir paredes que ofereçam tanto rigidez quanto amortecimento. Viu porque boas caixa nunca são leves demais! Na seção de links, em fabricantes de caixas, procure por desenhos das caixas para ter alguns exemplos.
Se dissemos que algumas paredes podem vibrar, temos alguns fatores que promovem este efeito, como baixa resistência a flexão e a baixa espessura do material (já viram como vibram aquelas caixas de mini-systems feitas de plástico?).
Paredes feitas em materiais de alta densidade e rígidos, são muito boas acusticamente, necessitando apenas de uma forma de se amortecer as vibrações menores. Por exemplo, o aço é rígido, e necessita de muita potência para faze-lo vibrar devido a sua grande massa. Porém sem amortecimento, mesmo pequenas excitações fazem suas paredes ecoarem como sinos. Outros materiais mais nobres apresentam muitas vantagens juntas: rigidez, amortecimento e alta densidade, como o granito ou concreto por exemplo. Mas caixas construídas nestes materiais podem ser inviáveis devido ao peso e dificuldade de construção. O material que atualmente representa o melhor custo benefício continua sendo a madeira. Apesar de ser menos rígida e densa que os granitos, oferece vantagens em toda fase de fabricação da caixa.
As madeiras mais utilizadas para se construir caixas são o compensado, o aglomerado e o MDF. Cada qual com suas vantagens. Não é comum utilizar madeira maciça, pois não se tem propriedades uniformes ao longo da peça, mas você pode experimentar também.
O compensado utilizado é aquela madeira formada de várias camadas sobrepostas. É um material muito rígido e fácil de encontrar. Resiste a impactos e é fácil de se trabalhar. Não serve compensado "virola" porque é "oco". E nem aqueles pintados de roxo para usar em obras, porque são de baixíssima qualidade e separam sua camadas.
Quanto ao aglomerado, muitos já devem conhecer, ele é aquele material feito de serragem de madeira prensada com cola, ele esfarela se for exposto a umidade e não suporta se aparafusado muitas vezes no mesmo furo. Também não suporta impactos de transportes, portanto esqueça este material para usar em equipamentos para shows. Use compensado. Mesmo assim ele é um bom material no ponto de vista acústico, é rígido e é barato. Se for fazer uma caixa para usar em casa, ou uma caixa que não será tão "judiada", escolha este material. Mas cuidado, ele exige certa prática para montar, pois não aceita pregos e costuma lascar as bordas.
Quando for comprar aglomerado, certifique-se da qualidade, apesar de ser serragem prensada, tem aspecto liso dos dois lados, veja um pedaço cortado e confira se a serragem é uniforme e fina. Não compre se houver pedaços grandes de madeira ao invés de serragem em seu interior. Agora se a grana estiver sobrando, o melhor material é o MDF.
MDF é uma sigla em inglês que significa "fibras de média densidade". É parecido com o aglomerado, serragem prensada, mas é uma serragem muito mais fina, tipo pó. É uma madeira muito rígida e pesada (densa), que apresenta boas qualidades de amortecimento. Também tem aspecto liso e claro de ambos os lados. Porém é um pouco mais cara que o compensado. Como o aglomerado, trabalhe com parafusos. Esta madeira é comumente usada para se fazer armários e cozinhas planejadas, em qualquer marceneiro você consegue ver. Também fica a dica, você pode adquirir a madeira já cortada nos tamanhos com marceneiros ou distribuidores, mas procure bem porque o preço varia muito.
Lembre-se que quanto mais espessa for a madeira melhor. Uma boa forma de averiguar a espessura necessária para se ter uma boa caixa é considerar que ela deve ser ,mais ou menos, 1/20 da maior dimensão da caixa.
Alguns fabricantes inventam outros tipos de materiais, na intenção de melhorar as características da caixa, mas também de facilitar o seu processo produtivo e diminuir custos. São o caso das caixas injetadas em plásticos de alta densidade ou resinas misturadas com minerais.
A maneira de se montar uma caixa também influi em seu resultado final. Todo corpo possui uma freqüência natural de vibração. Isto inclui as paredes da caixa também. Cada parede terá um modo de vibração que vai depender de suas dimensões, massa, etc. Aqui vemos que o pior formato para uma caixa seria o cubo, pois teríamos seis paredes vibrando igualmente, somando os efeitos citados anteriormente.
Para se fornecer maior rigidez a paredes de caixas acústicas, as vezes são necessários reforços de modo que estes apoiem o painel, dividindo-o em duas ou mais partes menores, mas preferencialmente de dimensões não múltiplas entre si.
Veja esta figura de uma caixa para som Hi-Fi, repare que já logo atrás do Woofer há um reforço horizontal, seguido de outro um pouco acima e outro vertical, mas repare que eles não dividem as paredes em partes iguais. Repare também que o reforço vertical forma um volume para o alto falante de médios dentro da própria caixa de graves. Outra caixa dentro da caixa. Isto é perfeitamente possível desde que fique bem vedado depois de fechada. Há também outros menores, que estão até inclinados. Deste modo ,mesmo depois de tantos reforços, se ainda houverem vibrações, pode-se garantir que estas não ocorrerão na mesma freqüência e não haverá soma de efeitos. Note que o reforço horizontal logo atrás do woofer não divide o volume da caixa, ele tem ranhuras que ainda permitem a comunicação da parte inferior da caixa com a parte superior, a função é mesmo só reforçar a parede. A prática mostrou que o tipo de escora mais eficiente é aquela colada longitudinalmente a maior dimensão da caixa.


Para toda caixa que possuir pelo menos duas paredes paralelas, existirão uma série de ondas que possuem comprimento múltiplo inteiro das distâncias entre as paredes. São ondas estacionarias. Estas ondas ,que provocam ressonâncias internas, podem ser minimizadas com projetos de caixas que não possuam paredes paralelas, ou com o auxílio de materiais que as absorvam.
Lã de Vidro
Manta acrílica, lã de vidro ou rocha, pasta de algodão, espuma acústica, são alguns do materiais utilizados para absorver estas reflexões internas a caixa. São encontradas em casas de materiais para refrigeração ou mesmo sonorização. Não são muito eficientes se forem coladas nas paredes, a não ser que em camadas vigorosas como a figura abaixo:

Uma outra forma de se aplicar estes materiais é ao invés de serem colados às paredes da caixa, serem colocados próximo a centro de volume, enrolados nas travessas de reforço ou em formato de caracol, mas sempre em quantidade que ocupe +/-50% de todo o volume da caixa. Vale lembrar que a adição de material absorvente causa uma elevação virtual de aproximadamente 15% no volume da caixa, ou seja, na hora dos cálculos, insira na fórmula um volume um pouco maior que o real caso você estiver utilizando material absorvente. Em caso de caixas de competição, não use, pois a caixa perde um pouco de rendimento.
A ordem e aplicar primeiro algum material amortecedor nas paredes caso estas tenham tendência de ficarem vibrando prolongadamente, e sobre ele, aplicar o material absorvente.
Ainda pode-se reduzir tais ressonâncias, pela adoção de dimensões para a caixa não múltiplas entra si. As proporções mais aceitas hoje em dia entre as dimensões de uma caixa para que as ressonâncias sejam mínimas são: 2,6 - 1,6 - 1. Não importando o que é altura, profundidade ou comprimento. Mas pode-se utilizar outras proporções, desde que não sejam múltiplas. Vemos aqui novamente que o pior formato é o cúbico.

Monte os falantes, na medida do possível, no mesmo nível da madeira, para isso pode ser necessário fazer um rebaixo no furo dos falantes para que eles encaixem. Veja a figura:
Ainda é importante dizer que o correto funcionamento de uma caixa depende muito de sua vedação. Todo vazamento de ar constitui perdas e redução de rendimento. Portanto depois de construída, deve-se passar massa de calafetar, massa plástica, ou até cola misturada com serragem bem fina, por todas as junções internas da caixa. No alto-falante, use massa de calafetar na sua junção com a face da caixa. Não use silicone, pois enquanto seca, a cola de silicone exala gases ácidos que podem danificar o falante.
Feche a caixa travando com parafusos e cola de madeira. Em certas caixas, a pressão no interior fica tão grande que se colocar pregos, a caixa pode começar a abrir.
O furo do alto falante deve ser justo, mas não apertado para não correr o risco de empenar o falante. Use parafusos de fenda Philips para não correr o risco da chave de fenda escapulir e furar o alto-falante novinho.
Veja valores dos diâmetros aproximados dos furos para o falante :



Falante (poleg.)
Dia. Furo (mm)
8
185
10
232
12
280
15
352
18
420

Definindo o sistema
Quando iniciamos um projeto de caixa, devemos começar pela definição do que queremos e o resultado final que esperamos, para que possamos escolher alto falantes, configurações, materiais, etc.
Vamos começar pela utilização: Será um sub-woofer automotivo, para home-theater, ou será uma caixa para retorno de palco ou para guitarra? A partir destas definições podemos começar a estabelecer os limites para as escolhas. O custo sempre será um dos principais limites para qualquer projeto, tenha noção de quanto dinheiro você pode gastar. Vamos listar os pontos importantes:
Qual a resposta de freqüência desejável?
O custo final da caixa é importante ou não?
O spl da caixa é mais importante que a qualidade ou não?
O tamanho final da caixa é um fator crítico?
Partindo destas definições você saberá se compensa pagar mais caro em um falante que renda bem em caixas pequenas, ou se será necessário um tweeter ou outro falante para completar a resposta de freqüência, ou se poderá construir uma caixa com falantes mais baratos, se poderá investir no acabamento da caixa etc. O importante é que você pesquise, não se atenha a só um fabricante e consulte principalmente os dados técnicos que todo mundo tem preguiça de ler, pois é ali que estão os nossos dados.

faça voce mesmo

FAÇA VOCÊ MESMO:
CAIXAS ACÚSTICAS DE
QUALIDADE SUPERIOR
CAIXAS SELADAS - DUTADAS SUBWOOFER
PARA O CARRO, CASA, TEATROS, SHOWS, ETC
Ademir Gonçalo Júnior
mais apostilas em:











Introdução:
Se você já está lendo esta introdução é porque certamente tem curiosidade e se interessa por áudio e caixas acústicas. Desta forma acredito que também já imaginou porque certas caixas acústicas são tão caras, enquanto outras são feitas sem o menor critério nos fundos de uma loja de instalação de acessórios automotivos e o instalador garante que aquela caixa tem qualidade indiscutível. Será que seria somente questão de marca, ou realmente existe um trabalho sério de projeto que resulta em uma qualidade que compense o preço? Será que o tamanho e formato da caixa são importantes? Será que um alto falante de 10 polegadas da marca X pode funcionar na mesma caixa onde estava instalado um alto falante também de 10 polegadas de marca Y? Qual a potência que posso colocar sem estragar o alto falante? O tipo da madeira é importante?
Estas são perguntas freqüentes que fazem com que quem vai construir uma caixa se sinta meio perdido. Nesta apostila vamos ver que realmente há muitas considerações a se levar em conta para o projeto de uma caixa acústica.
Através de informações o mais claras possíveis, cálculos comentados, exemplos de projetos e referências bibliográficas, procuro apontar o melhor caminho para que você aprenda a projetar qualquer tipo de caixa: Dutadas, seladas e bazoocas para o carro, subwoofers, domésticas, HI-FI, guitarra, palco etc.

Você irá perceber que é sempre bom ter certas ferramentas e materiais a mão. Muitos deles podem ser adiquiridos sem sair de casa. Utilizar o Mercado-livre é uma boa pedida, visto que encontra-se um mundo de materiais (novos e usados) muito úteis para o hobista ou mesmo para o profissional. E o preço por vezes é uma barganha! Faça uma busca para testar. durante a leitura se necessitar consultar algo basta retornar a esta introdução e fazer a pesquisa. Lembrando que para vender ou comprar no Mercadolivre é necessário preencher um cadastro (clique aqui)
O que é caixa acústica? Para que serve?
Uma caixa acústica trata-se de um recinto com certas propriedades definidas de modo a condicionar as ondas sonoras produzidas pelo alto-falante. Mais a frente veremos que a caixa isola em seu interior ondas sonoras que poderiam interferir descontroladamente no funcionamento do alto-falante. Posteriormente, o correto cálculo da caixa pode utilizar-se destas ondas beneficamente ao invés de desperdiça-las no interior da caixa. Tenho ainda que ressaltar que se o cálculo incorreto da caixa pode provocar também distorções no som e não dificilmente danos ao alto-falante.
O porque da necessidade de caixas
 
Caixas acústicas são na realidade um sistema eletro-mecânico, onde existe um motor, que é a bobina do alto-falante, e acoplamentos mecânicos entre o alto-falante e o ar. Um alto falante, ao movimentar seu cone, gera uma onda de pressão sonora na sua dianteira e outra de sinal contrário em sua parte posterior. Em freqüências baixas, onde a onda sonora é muito difusa, ocorre o encontro das duas frentes de onda. Sendo a primeira negativa e a segunda positiva, estas se cancelam antes de chegar aos nossos ouvidos. Você nunca escutaria os sons mais graves. A função da caixa é isolar as emissões frontais do alto falante das emissões de sua parte traseira, as quais devem ser completamente absorvidas pelo interior da caixa ou aproveitadas de forma positiva, como ocorre nas caixas refletoras de graves. Para qualquer tipo de caixa, suas dimensões irão influir não só na segurança do alto falante, mas principalmente em sua resposta de freqüências.



O projeto de caixas acústicas está intimamente ligado a tres parâmetros dos alto falantes:

tipos de caixas

Caixas seladas são boas reprodutoras de sons graves puros e profundos. Também reproduz bem musica nacional, pop, rock, dance.
Caixa selada para uso automotivo
Variando o volume de uma caixa selada podemos ter:
- Menor Volume:
  • FC e F3 sobem;
  • Resposta de graves fica prejudicada e a curva de resposta adiquire um pico proporcinal a redução do volume.
  • Na regiao do pico, os graves se intensificam;
  • Pode-se injetar mais potência
  • Som seco, grave de ataque
- Volume maior:
  • Fc e F3 caem
  • Toca frequencias mais baixas
  • A resposta se planifica
  • Menor potência aplicável
  • Graves profundos e naturais
Sem dúvida é a caixa ideal para o iniciante. É de fácil cálculo e montagem. Proporciona bons resultados e já consegue que o leitor se familiarize bem com os termos. Também trata-se de uma caixa de ótima qualidade, sendo a preferida de muitos puristas.
A próxima caixa que vamos tratar é a dutada. A primeira diferença que enxergamos é o duto de sintonia:
Você pode pensar que trata-se de apenas uma caixa com um furo a mais, mas acredite que este tubo é de suma importância para seu funcionamento.
O duto também funciona como emissor sonoro, contribuindo nas respostas de baixas frequências . O duto apropriado desobriga que o alto falante tenha alta excursão de cone para que renda bem em baixas frequencias, de modo que é possível a utilização de falantes de maior sensibilidade, devido a estes possuirem conjunto móveis mais eficientes (os conhecidos "bordas-secas" usados em som profissional).
Caixa dutada B&W
Repare o tweeter no alto, o
duto embaixo e o woofer entre eles
As caixas dutadas fornecem uma melhor resposta de graves, alto SPL, boa resposta a transientes, mas inferior às seladas. Boa para quem deseja graves reforçados ou utilização ambientes abertos, por ter +3dB de vantagem sobre a selada.
Permite muitas variações de utilização a partir de alterações na frequencia de sintonia e volume da caixa
Boa para batidas graves extendidas, como sinfônicas, jass, axé, etc.
A excursão do cone abaixo de fb cresce muito rápido, de modo que é necessário cuidadoso cálculo ou utilização de um filtro subsônico (barra as frequencias baixas que fazem o cone entrar em sobre excursão).
Muitos purista não gostam de caixas dutadas pois dizem que introduzem distorções no som, que eles chamam de coloridos. Porém elas continuam ainda sendo utilizadas em larga escala nos mais modernos aparelhos HI-FI.
Home theaters e micro systens pequenos de baixo custo utilizam em sua totalidade caixas dutadas, por que, de outra forma, seria necessário um amplificador duas vezes mais forte para alcançar a mesma pressão sonora com uma selada.
Existem ainda as caixas tipo band-pass, são utilizadas sempre como sub-woofers e apresentam um spl maior que as dutadas em 3dB, e logicamente 6dB maior que as seladas. Contudo, além de ser de mais difícil cálculo e construção, não permite que ouçamos as distorções provocadas por sobre excursão do cone do falante, podendo o estar danificando sem que estejamos sabendo.
Consistem de dois volumes, um selado e outro com um duto sintonizado. O alto falante é posicionado entre os dois recintos acústicos, os quais possuem dimensões críticas, e não fica visível. Fica interno a caixa.
É chamada também de radiador indireto, pois somente o duto irradia pressão sonora para o ambiente. Seu cálculo deve ser minucioso e não vamos fazer aqui, porém os softwares que indico fazem com precisão.
Caixas como esta criam graves vigorosos em shows e cinemas, utilizando alto falantes profissionais. Seu uso também se disseminou em som automotivo com grande sucesso. A desvantagem desta caixa é o seu tamanho avantajado.
Veja a figura:
Caixa Band-Pass automotiva com
parede frontal de acrílico e iluminação
para que os alto falantes internos fiquem visíveis
Quando se procura um grave realmente poderoso no interior de ambientes, como automóveis, salas, ou quando ao ar livre, todas estas caixas podem ser projetadas de modo a produzirem um pico na curva de resposta, próximo a freqüência de ressonância do local. Em veículos por exemplo é algo entorno de 70Hz. Os fabricantes de som automotivo sempre sugerem caixas para seus alto falantes que apresentam um pico de quase 4dB nesta região.
Quando não há a possibilidade de se instalar caixas de graves potentes em salas grandes como teatros ou cinemas, costuma-se instalar caixas picos grandes para compensar as absorções nos estofados e platéia (em +/-50Hz) e aproveitar o reforço introduzido pela ressonância do local. Apesar de produzir um som intenso, na verdade a resposta de graves fica prejudicada.

caixa acústica

Caixa acústica doméstica.
Caixa acústica ou Caixa de Som, no Brasil, ou Sonofletor ou Coluna, em Portugal, é uma caixa construída em volta de um alto-falante para melhorar sua reprodução sonora.
Geralmente a caixa é construída em madeira ou plástico com uma abertura para se instalar o(s) alto-falante(s).


Função

A finalidade desse aparato é impedir que se misturem as ondas sonoras dianteiras e traseiras emitidas pelos alto-falantes, o que causa interferência destrutiva e anula o som. No entanto, também são usadas para melhorar a acústica da reprodução sonora tanto em resposta em freqüência quanto em tempo de resposta.
As caixas acústicas normalmente possuem mais de um alto-falante no intuito de cobrir melhor todas as faixas de freqüências audíveis (em torno de 20Hz a 20kHz para seres humanos). As unidades pequenas são chamadas de tweeters e são responsáveis pelos sons agudos. As unidades de média freqüência são chamadas de mid-ranges e as de freqüências graves de woofer.
Para otimizar o funcionamento de cada tipo de alto-falante, o sinal que chega à caixa passa por um circuito divisor de freqüências (crossover em inglês), uma espécie de filtro eletrônico que distribui o espectro sonoro adequadamente entre as diversas unidades. Assim, após esse filtro somente os agudos são passados para os tweeters, os médios para os mid-ranges e somente os graves para os woofers.
Para audição em aparelhos de som de alta fidelidade são usadas caixas acústicas aos pares para obter o efeito da estereofonia. Em cinemas e home-theaters são usados múltiplas caixas acústicas para obter o efeito de surround.

Tipos de aparelhos

Existem vários tipos de caixas acústicas, e no seu projeto são usados os parâmetros T/S dos alto-falantes.

Selada

Esquema de caixa acústica selada
As caixas acústicas seladas, ou suspensão acústica, são caracterizadas pelo completo isolamento da massa de ar traseira do falante em relação a da dianteira. Como o ar dentro da caixa é comprimido e expandido conforme a movimentação do cone do alto-falante, a pressão interna tem efeito similar a uma mola, expelindo o cone quando ele entra e puxando o cone quando ele sai. Esta é uma caixa relativamente fácil de ser projetada, sendo sua única variável o volume interno de ar livre.
No entanto, a suspensão (ou mola) acústica é bastante menos linear que a mecânica. Daí ser aconselhável projetar o altofalante e a caixa de forma que a força de restituição predominante seja a mecânica.
Acusticamente, ela é caracterizada por tempos de resposta rápidos, isto é, a variação do tempo de resposta do alto-falante varia pouco em função da freqüência, ficando geralmente abaixo de 10ms. Assim, ela é responsável por graves rápidos e precisos, percebido em tambores e bumbos rápidos. Porém, sua desvantagem é a extensão dos graves, isto é, a resposta em freqüência cai relativamente bastante conforme se entra na região dos sub-graves (<50Hz). A resposta dum altofalante numa caixa deste tipo está 180 graus fora de fase acima da ressonância com a resposta abaixo da ressonância.
No entanto, abaixo da ressonância o nível sonoro é tão baixo que existe pouco efeito audível, daí que neste tipo de caixa só se considera a resposta dum driver acima da ressonância. Quanto maior for a força do ímã mais rapidamente se dá esta mudança de fase, daí que ímãs mais fortes representam melhores transientes mas pior extensão do grave.

Dutada (com pórtico)

Esquema de caixa acústica dutada
Também chamada de refletora de graves, esta caixa também é selada em toda sua extensão com exceção de um duto. Este duto, ou pórtico, é nada mais que um tubo de diâmetro e comprimento projetados para ressonar em uma freqüência desejada. É um projeto mais complexo por envolver estas variáveis a mais além do volume da caixa, e necessita de um estudo de compromisso entre resposta em freqüência e tempo de resposta.
Um fator prático a ser considerado é a velocidade do ar no duto, que se for muito alta pode "soprar" e causar ruídos indesejados. Este tipo de caixa tem grande versatilidade pois pode ter seu comportamento drasticamente alterado por uma simples alteração do comprimento do duto.
Acusticamente, ela tem um reforço de amplitude na região de ressonância do duto de 3dB, e pode ser projetada para que fique plana e capaz de responder com força na região dos sub-graves. Porém, sua desvantagem está no alto tempo de resposta e a sua variação em freqüência, podendo ficar com valores de até 20-30ms de diferença entre 20Hz e 80Hz. Isso significa que uma batida de um tambor pode ter o impacto inicial no tempo da música, e o sub-grave demorar para responder, ficando um som embolado e atrasado. Se bem projetada, a caixa oferece um compromisso adequado em tempo de resposta, resposta em freqüência e um grave forte e contínuo.
Esquema de caixa passa banda de 4ª ordem

Passa Banda

Caixas Passa Banda ou Band-Pass são caracterizadas por reproduzir somente uma faixa de freqüência. Seu projeto é muito complicado e difícil de acertar, e seu comportamento se assemelha a de uma dutada. Dependendo da configuração de dutos, são chamadas de 4ª ou 6ª ordem. Em som automotivo é ideal para aplicação em sedãs e camionetes .
Linha de transmissão

Linha de Transmissão

É uma caixa moderna e diferente das anteriores. Ela pouco se parece com uma caixa pois na verdade não é selada nem tem dutos, mas sim se assemelha a um grande corredor na traseira do alto-falante, cuja área é equivalente à do cone, aberto na outra extremidade. Possui um projeto refinado e alia o baixo tempo de resposta de uma caixa selada com a extensão de resposta de uma caixa dutada. Entretanto, seu uso é restrito devido a suas grandes dimensões

esquma

http://s3.postimage.org/PqnTTcS.jpg

Como ligar léd azul em subwoofer ?


PRESTE BASTANTE ATENÇÃO PARA ENTEDER O ESQUEMA !!! PRESTE BASTANTE ATENÇÃO PARA ENTEDER O ESQUEMA !!!






projeto de caixa
 tipo de caixas selada

SELADA

 

FREE-AIR

 

com duto

BAND-PASS

 

BANDA-PASS DE SEXTA ORDEM

 

BANDA-PASS DE SEXTA ORDEM

 

BAND-PASS DE TRÊS VOLUMES

 

Isobárica

 

Isobárica com duto

 

PUSH-PULL 

 

PUSH-PULL de QUATRA ORDEM

 

PUSH-PULL de SEXTA ORDEM

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Como Montar seu Proprio Crossover Ativo HI Pass

Bem galera  o crossover ativo divide as frequencias com bem mais qualidade e o crossover passivo, parcialmente as frequencias é bem simples ae vai uma dicas de como montar um crossover passivo para medios Woofers e tweeters lembrando que na entrada do amplificador vc pode colocar o crossover para tweeter e na saoida o de medio woofer que você tera um som limpo e sem distorção nas cornetas "Use sempre modulos grandes

Materias Duais resistencias de 0.67m e .035 m Tres capacitores um de 6.6 microF um de de 6.8 e um de 2.7... Ae é só segrir o esquema.20microF e um de 6 Micro F Tres resistores dois